quinta-feira, 2 de outubro de 2014

PILOTO: A bioquímica e a desnutrição infantil na atenção básica



             
               
              

Apesar de o direito à uma alimentação adequada fazer parte da Declaração Universal dos Direitos Humanos e ser constantemente reafirmado em conferências dos países membros das Nações Unidas, a desnutrição infantil continua a ser um dos problemas de destaque da saúde pública no mundo atual. Segundo dados do Unicef, aproximadamente metade das mortes de crianças abaixo de 5 anos podem ser atribuídas à desnutrição, ou seja, quase 3 milhões de mortes que poderiam ser evitadas por ano. 
A desnutrição infantil gera consequências desastrosas para o crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das crianças, aumenta o risco de morte por infecções, causa danos muitas vezes irreparáveis nas suas habilidades cognitivas, deixa os seus organismos mais vulneráveis a doenças, entre outros. Assim, se fazem necessárias medidas para combater tal problema, de modo a aumentar a qualidade de vida de uma das partes mais vulneráveis da sociedade.
No Brasil, um dos caminhos que são utilizados no combate à desnutrição infantil é a Atenção Básica. A mesma consiste em descentralizar e aproximar o acesso do profissional de saúde à população brasileira, de modo a ser a principal porta de entrada de toda a Rede de Atenção à Saúde. Na área da desnutrição infantil, o Departamento de Atenção Básica (DAB) possui várias ações, programas e estratégias atuantes, dentre eles a Estratégia Saúde da Família (ESF), o Amamenta e Alimenta Brasil, a Prevenção e Controle dos Agravos Nutricionais, dentre outros que poderemos citar futuramente no blog.
Mas qual a relação que podemos perceber entre a bioquímica, desnutrição infantil e atenção básica? A bioquímica tem como objeto de estudo os processos metabólicos que acontecem nos seres vivos, e as moléculas envolvidas no metabolismo, dentre elas as proteínas, carboidratos e lipídios. Assim, o conhecimento bioquímico é essencial para avaliar as consequências da desnutrição nas crianças e procurar alternativas para o problema, de modo que tais soluções possam ser utilizadas nos programas de atenção básica, mais próximos da população carente, que é a mais afetada pelo problema.
Assim, nesse blog iremos discutir as alternativas já utilizadas na atenção básica e possíveis futuros métodos para combater a desnutrição infantil, sempre levando em consideração o ponto de vista  bioquímico nessas soluções.



Fontes: http://dab.saude.gov.br/portaldab/pnab.php
            http://www.ohchr.org/EN/UDHR/Documents/UDHR_Translations/por.pdf
            http://data.unicef.org/nutrition/malnutrition

Nearly half of all deaths in children under 5 are attributable to undernutrition. This translates into the unnecessary loss of about 3 million young lives a year. Undernutrition puts children at greater risk of dying from common infections, increases the frequency and severity of such infections, and contributes to delayed recovery. In addition, the interaction between undernutrition and infection can create a potentially lethal cycle of worsening illness and deteriorating nutritional status. Poor nutrition in the first 1,000 days of a child’s life can also lead to stunted growth, which is irreversible and associated with impaired cognitive ability and reduced school and work performance.
Measures of child undernutrition are used to track progress towards Millennium Development Goal 1: Eradicate extreme poverty and hunger. While the prevalence of underweight children has declined overall, progress is not rapid enough to meet the MDG target, particularly in Asia and Africa. Meanwhile, the number of overweight children worldwide – another aspect of malnutrition – is growing at a brisk pace.
- See more at: http://data.unicef.org/nutrition/malnutrition#sthash.Jv00GwUp.dpuf
Nearly half of all deaths in children under 5 are attributable to undernutrition. This translates into the unnecessary loss of about 3 million young lives a year. Undernutrition puts children at greater risk of dying from common infections, increases the frequency and severity of such infections, and contributes to delayed recovery. In addition, the interaction between undernutrition and infection can create a potentially lethal cycle of worsening illness and deteriorating nutritional status. Poor nutrition in the first 1,000 days of a child’s life can also lead to stunted growth, which is irreversible and associated with impaired cognitive ability and reduced school and work performance.
Measures of child undernutrition are used to track progress towards Millennium Development Goal 1: Eradicate extreme poverty and hunger. While the prevalence of underweight children has declined overall, progress is not rapid enough to meet the MDG target, particularly in Asia and Africa. Meanwhile, the number of overweight children worldwide – another aspect of malnutrition – is growing at a brisk pace.
- See more at: http://data.unicef.org/nutrition/malnutrition#sthash.Jv00GwUp.dpuf
Nearly half of all deaths in children under 5 are attributable to undernutrition. This translates into the unnecessary loss of about 3 million young lives a year. Undernutrition puts children at greater risk of dying from common infections, increases the frequency and severity of such infections, and contributes to delayed recovery. In addition, the interaction between undernutrition and infection can create a potentially lethal cycle of worsening illness and deteriorating nutritional status. Poor nutrition in the first 1,000 days of a child’s life can also lead to stunted growth, which is irreversible and associated with impaired cognitive ability and reduced school and work performance.
Measures of child undernutrition are used to track progress towards Millennium Development Goal 1: Eradicate extreme poverty and hunger. While the prevalence of underweight children has declined overall, progress is not rapid enough to meet the MDG target, particularly in Asia and Africa. Meanwhile, the number of overweight children worldwide – another aspect of malnutrition – is growing at a brisk pace.
- See more at: http://data.unicef.org/nutrition/malnutrition#sthash.Jv00GwUp.dpuf

9 comentários:

  1. É impressionante o número de mortes por desnutrição, e também o que esse estado pode implicar na saúde. A desnutrição é um problema grave que deve ser tratado pelo Estado e pela sociedade. O governo brasileiro já vem lutando contra a desnutrição através dos fundamentais planos ou programas da atenção básica. Entretanto, a sociedade também deve se mobilizar para resolver esse problema, não deve ficar alheia a um problema ainda tão presente no mundo. Esse problema tem origem na desigualdade social, que deve ser contornada, afim de garantir uma vida digna a todos os seres humanos. Muito boa a postagem, aguardo as próximas.

    ResponderExcluir
  2. A desnutrição infantil é um problema histórico na sociedade brasileira, que tem origem muito além dos fatores biológicos (como o baixo peso ao nascer), e sim, ligados, principalmente ao descaso do poder público para com os setores com menor poder aquisitivo da população, em que a alimentação é precária e, consequentemente, a criança não obterá os nutrientes suficientes, o que implica diretamente, por exemplo, em alterações metabólicas que afetam seu desenvolvimento. Nesse contexto, é importante a atuação da rede de atuação básica no sentido de criar estratégias para o combate a esse problema, como foi abordado no post. Gostei muito da postagem, bem esclarecedora!

    ResponderExcluir
  3. Os números citados na pesquisa, em relação às de mortes por desnutrição, são realmente alarmantes. É interessante notar como a Atenção Básica pode interferir no assunto, através do acesso e da quebra do distanciamento entre profissionais de saúde e a população necessitada e, por meio dessa quebra, otimizar e qualificar o atendimento. Dos programas que dão suporte à Atenção Básica, foi citado no texto a ESF, que se faz intensamente presente na sociedade, visando a promoção de atendimento a nível básico, bem como a aproximação da equipe de saúde ao paciente. Julgo o tema como sendo extrema importância social e a forma como foi explanado inicialmente foi muito satisfatória. Aguardo as próximas postagens .

    ResponderExcluir
  4. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  5. Ficou evidente que, tanto no Brasil quanto no mundo, a desnutrição infantil é um grave problema de Saúde Pública. Visto que a sua alta incidência em uma sociedade atesta condições de vida precária. A desnutrição infantil está relacionada tanto com determinantes de origem biológica quanto com de origem social, política e econômica. Seus desdobramentos, por conseguinte, afetam os mesmos âmbitos. É evidente, pois, que para o desenvolvimento da sociedade a desnutrição infantil é um problema que precisa ser sanado, sendo a bioquímica um agente de extrema importância nesse processo. Gostei muito da postagem e espero aprender mais nas próximas.

    ResponderExcluir
  6. O blog foi muito inteligente na medida em que trouxe um tema importante da área da saúde, que se mostra profundamente enraizado no lado social do homem, e que, segundo os dados do UNICEF, é o grande vilão em aproximadamente metade das mortes de crianças abaixo de 5 anos: A desnutrição. Neste caso específico de faixa etária, a desnutrição protéica é a mais recorrente, e, também chamada de Kwashiorkor, apresenta como características básicas: edema, diarréia, despigmentação do cabelo, descamação da pele, apatia tristeza, face da lua, sintomas esses derivados bioquimicamente da diminuição da proteína em diversos setores do organismo: sangue, tecidos periféricos, músculos, fígado e outras vísceras. A desnutrição infantil, que pode ter como desencadeador a fome, uma alimentação inadequada ou não balanceada, problemas de digestão ou absorção, ou ainda, problemas médicos, gera consequências desastrosas para o crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das crianças, e as deixa mais suscetíveis a doença, como bem trabalhou o texto, mostrando como é importante o trabalho da Atenção Básica, em acompanhar, encaminhar e principalmente, salvar a vida destas crianças que morrem todos os anos deste problema. Aguardo novas postagens.

    ResponderExcluir
  7. A desnutrição infantil é uma das principais causas de mortalidade de crianças até os cinco anos em todo o mundo. Nessa fase que o corpo humano está no mais alto nível de desenvolvimento, a falta de nutrientes pode causar a má formação de muitas estruturas e o mau desenvolvimento do intelecto. Além disso, ocorre um aumento da quantidade de bactérias no estômago que podem causar câncer; baixa imunidade, facilitando a entrada de microrganismos e favorecendo a instalação de doenças; dificuldade na cicatrização das feridas; emagrecimento, anemia, entre outros. A atenção básica ficou encarregada tentar resolver ou amenizar esse problema a nível local, um projeto de saúde pública que que ainda não se firmou como uma solução inteiramente eficaz, mas as campanhas já estão conscientizando e informando muitas mães acerca da nutrição dos filhos e que isso é essencial para um bom desenvolvimento. Espero continuar descobrindo sobre alguns desses projetos, como prometido, e a bioquímica alimentar do combate a desnutrição. Aguardo novas postagens !

    ResponderExcluir
  8. É um tema de grande importância para a saúde pública, pois a desnutrição afeta o crescimento e desenvolvimento de uma criança. Influenciando também na sua expectativa de vida e de qualidade de vida. É interessante citar também que a desnutrição hoje em dia não é causada só pela falta de comida, mas também pela alimentação incorreta, causando a deficiência de certos nutrientes. Aguardo as próximas postagens.

    ResponderExcluir